5/12/2012

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Erros, decisões e estradas tomadas que outrora abandonadas desapareceram do nosso mapa. Caminhava por estradas livres e apenas com um sentido. Que nem um vagabundo desbundava e sem nunca olhar para trás Estas levavam-me para onde nao sei É me relembrado que o que vai vem... Moralidades que nao mereçem respeito. É um completo arrastão de lembranças, histórias e culpas. Arrependimentos nao digo pois o tempo nao pára. Saudades? Juventude? Infância? Nada, mas nada tem tal poder para as destruir. Passaram, como as horas passam e nao se explicam. Como o tempo muda e nao se nota. Nao valerá nunca chorar pelo que nada chora Lutar pelo que nada luta Nem amar o que nada ama. Como tudo cresce... Hoje, sei que passado é passado.

5/07/2012

brok nature

Nao preciso de estar ciente para sentir suavemente A moldura do teu corpo espalhada na minha mente Pois agora a saudade contém todas as imagens Que para o olho que as obtém nao passam de miragens Mas que sao gravadas, presas e também emolduradas Na sala da minha cabeça e no quarto onde suspiravas No ar onde tu sorrias e comigo implicavas Na cama onde dormias e onde a meu lado tu sonhavas. Sao memorias, que nao voltam e que nunca irão Sao versos de um poema que eu escrevi sem visão E cegamente vendo e descrevendo o meu futuro Nao necessito dessa luz para brilhar nem no escuro.

isto é

Sentir vontade de dizer tudo e de não dizer nada; Vontade de fazer tudo e de não fazer nada; Vontade de querer tudo e de nao querer nada. É algo, mas algo que me padeçe a uma ilusão Esta que leva o nosso psicológico pensar que, vamos crescendo... No entanto, Apenas a nossa própria realidade muda, Que geralmente é até criada por nós. São irregularidades ou erros. Servem apenas para alimentar, uma pequenina ganãncia que em todos nós existe Tornando-se uma ganancia obcessiva e exageradamente ambiciosa E no fim, acabando por se repetir vezes e vezes sem conta, Cansa! Chega ao limite e a vontade acaba por ser fiel. Atingiu a verdadeira grandeza da sua (ir)realidade E através dos ensinamentos da vida Reconheçe a postura aprendiz e assim se declara.

rato

Não preciso da opinião Dos que pensam que são uma abreviação da razao e da revelação São seres de uma novela que na recapitulação mostram falhas e contra-tempos antes de começar a acção A partir daí o momento perde toda a emoção Nasce aquele sentimento chamado desilusão E acompanhado este trás a devastação Outrora causada pela omissão da razão E após a exploração dos impulsos vindos da motivação É afirmado que a humanização se encontra em extinção Embora num ou outro existir alguma excepção O mundo é falso e também hão de cair na incompreensão Justificação digo eu ser uma desvalorização De principios manipulados pela imaginação; Do senso comun desviado e apagado pela população E da aspiração á perfeição residente em cada determinação.